Você já se perguntou se está fazendo a sua parte para reduzir o impacto ambiental? Diminuir o tempo no banho, fechar a torneira enquanto escova os dentes, reciclar o lixo reciclável, andar mais a pé e de bicicleta, reduzir o consumo em geral, etc... Estas coisas tornaram-se óbvias, pelo menos para parte das pessoas, que tentam, na correria da vida, fazer algumas mudanças que estão ao seu alcance para ficarem com a consciência mais tranqüila. Porém ainda existe muita coisa que a gente não sabe, e por isso não faz; ou ainda faz, e muito. Existe algo que fazemos todos os dias, diversas vezes ao dia, e que é vital, indispensável à vida: alimentar-se. Porém, se alimentar é muito diferente de se NUTRIR, que é o que realmente supre as necessidades do organismo e mantém a saúde plena. Alimentar-se é colocar qualquer coisa na boca, engolir de qualquer jeito e encher a barriga a todo custo para satisfazer vontades e matar a fome momentânea, que é o que se tem feito nos últimos anos. Com a industrialização e globalização vieram muitas coisas boas, práticas, rápidas, que adiantam a nossa vida, e talvez também a nossa morte, ou pelo menos afetam em muito a nossa qualidade de vida. Salgadinhos, biscoitos recheados e não recheados, wafers, balas chicletes, congelados e descongelados, todos com muitas calorias e nenhum benefício. Se fosse só não ajudar, vá lá, mas o pior é que atrapalha bastante. Além do grande impacto na nossa barriga, estômago, intestino, fígado, rins, pele, mente,... você já imaginou a quantidade de lixo produzido com este tipo de consumo? São embalagens e mais embalagens descartadas segundos depois da abertura, e muitas delas nem podem ser recicladas.Também já parou pra pensar o quanto de recursos, matéria-prima, tempo, água, luz,....se gasta em hospitais para tratar pessoas doentes pela MÁ NUTRIÇÃO, desencadeada tanto pelo excesso de gorduras, aditivos e outros não-nutrientes presentes nesse tipo de alimento como pela falta de nutrientes nos mesmos? O consumo de medicamentos, para tratar tais doenças também requer todos estes recursos, e ainda gera um lixo tóxico (pense para onde vão os materiais descartáveis, seringas, tubos, embalagens de remédios e medicamentos eliminados na urina dos indivíduos...). Alimentos industrializados viciam e não alimentam, duas coisas que nos fazem procurar cada vez mais por eles, produzindo cada vez mais doenças e lixo. Tenho que comentar também sobre o impacto dos alimentos transgênicos. Alguém sabe o que um alimento transgênico pode causar no nosso organismo a longo prazo? Creio que não.... Mas a curto prazo já sabemos que eles podem mudar ecossistemas inteiros e que podem contaminar espécies originais vizinhas, gerando a possível extinção destas espécies. E os agrotóxicos e fertilizantes químicos despejados sem nenhum controle nas plantações de frutas, verduras e grãos que chegam no nosso prato? É outra fonte de toxinas para o nosso organismo e para o nosso solo, nossa água, etc. Os alimentos que mais alimentam também já não alimentam tanto assim. O solo ficou pobre em nutrientes e rico em toxinas,...mais toxinas...
4. Prefira sempre alimentos não transgênicos (verificar triângulo amarelo com um T preto no rótulo). Existem sites que divulgam produtos com possíveis ingredientes transgênicos (http://www.greenpeace.org/brasil/transgenicos/)
5. Escolha suas marcas! Existem empresas que realmente se preocupam com o aquecimento global, com questões de sustentabilidade e como minimizar seus efeitos no ambiente, e outras que fazem o oposto. Pesquise, informe-se e diga não a marcas não sustentáveis, que utilizam aditivos em excesso, que produzem alimentos transgênicos, que poluem, etc